Conhecida como a “Veneza Portuguesa” por causa dos canais no Centro. Um excelente lugar para passear, pelas praças e canais ou mesmo em um típico moliceiro, que parece uma gôndola.
Descrita por Saramago como “corpo vivo que liga a terra ao mar como um enorme coração”.
Aveiro esteve sempre ligada ao comércio do mar, à pesca e à produção de sal. Desde a Idade Média, a povoação cresceu protegida e privilegiada pelos monarcas, sendo um marco decisivo na sua história o momento em que a Infanta Joana, a santa princesa filha de Afonso V, ingressou no Convento de Jesus. Nos séculos seguintes a vila conheceu momentos de crescimento, quando os Descobrimentos abriram Portugal ao mar e trouxeram até às margens da Ria mercadores e navegadores de vários pontos da Europa. Mas foi também a Ria, quando no século XVII se fechou o canal de comunicação com o mar, que influenciou um dos períodos de maior crise na região. Seria no reinado do magnânimo João V que Aveiro foi elevada a cidade, e posteriormente, a sede de diocese.
Observe as casas Arte Nova que decoram as margens ou descubra-as em cada detalhe, fazendo a visita guiada pedestre organizada pelo Museu da Cidade. Se preferir, aventure-se a solo ao volante de uma BUGA, as bicicletas gratuitas disponibilizadas pelo município, que são tudo o que precisa para se deslocar em Aveiro.
No centro da cidade, experimente as iguarias regionais como uma caldeirada de enguias ou um carneiro à lampantana. Ou então perca-se na deliciosa doçeria regional, onde ovos e açúcar fazem magia, não deixe de experimentar os ovos moles.
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